NOTÍCIAS
15 DE MAIO DE 2024
Justiça gaúcha cede espaço para abrigar mulheres em situação vulnerável em Porto Alegre
O abrigo exclusivo para mulheres em situação de vulnerabilidade decorrente das enchentes no Rio Grande do Sul, em local cedido pelo Judiciário gaúcho em Porto Alegre, já começou a receber as primeiras desalojadas. No total serão ofertadas 47 vagas para as mulheres. Atualmente, quatro estão no local.
Era madrugada desta terça-feira (14/5), quando a senhora G.T.S.O, de 70 anos, chegou no alojamento. Ela contou que estava perdida, andando nas águas turvas do Guaíba, quando foi socorrida por voluntários em um barco. “Estou gostando porque recebi todo atendimento”, afirmou.
A juíza Anaísa Peruffo, que está supervisionando o abrigo no prédio do Judiciário, destaca a importância da iniciativa. “É de suma importância esta iniciativa do Poder Judiciário porque as mulheres, nesse momento tão difícil, desse evento climático tão catastrófico, precisam ter um espaço onde se sintam seguras, protegidas e com atendimento social e médico ”.
Para garantir o aconchego das desabrigadas, o prédio conta com uma equipe de voluntários da Prefeitura. A Técnica de Enfermagem Sandra Regina Pachego, que atua no abrigo como voluntária da Prefeitura, reforça a importância de acolher o público feminino. “Para mim é muito gratificante ajudar mulheres que estão precisando muito da gente, neste momento tão delicado que estamos vivendo”.
Conforme a Coordenadora dos abrigos femininos da prefeitura, Renata Fonini, é realizada uma triagem de mulheres que estão em outros alojamentos e, para garantir maior segurança, estão sendo realocadas para este espeço. “São mulheres que não tem filhos, nem companheiros e que estão sozinhas nesses abrigos mistos. E acho que a grande importância desses abrigos é exatamente essa, de poder dar um lugar mais seguro para essas mulheres em um momento tão crítico para todo mundo, em que tudo é mais vulnerável, ainda mais para elas, por estarem sozinhas”, reflete a coordenadora.
Adaptações, conforto e segurança
O prédio passou por adaptações, em dois andares, e conta com a doação de alimentos, eletrodomésticos como máquinas de lavar e secar roupas e aquecedor de água.
Para viabilizar banhos, foram instalados dois chuveiros elétricos. Conforme a Juíza Anaísa, as principais refeições já vêm prontas. Já para refeições fora do horário é possível aquecer graças à doação de aparelhos de micro-ondas. “As outras refeições intermediárias, como café da manhã e lanche da tarde (ou que a abrigada precise se alimentar), pode ser produzido aqui no refeitório, com alimentos doados”, complementa a juíza.
A ação conjunta conta com a atuação do Judiciário, do Ministério dos Direitos Humanos, da Assembleia Legislativa, do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Prefeitura de Porto Alegre, com apoio da Brigada Militar, além da ação de magistrados, servidores e voluntários.
A localização do espaço é preservada visando à proteção da identidade das pessoas abrigadas.
Outras Notícias
Anoreg RS
21 DE FEVEREIRO DE 2024
Artigo – Marco das Garantias: o que mudou para os novos negócios no setor financeiro
Artigo - Marco das Garantias: o que mudou para os novos negócios no setor financeiro
Anoreg RS
21 DE FEVEREIRO DE 2024
Edital nº 18/2024-CGJ disponibiliza as datas de vacância das Serventias Notariais e Registrais vagas
Edital nº 18/2024-CGJ disponibiliza as datas de vacância das Serventias Notariais e Registrais vagas
IRIRGS
21 DE FEVEREIRO DE 2024
Clipping – IRIB – RDI em Debate: novo ciclo de lives terá início no dia 27 de fevereiro!
Com o objetivo de difundir os estudos publicados nas páginas da Revista de Direito Imobiliário (RDI), o...
Anoreg RS
20 DE FEVEREIRO DE 2024
Tribunais de Contas são orientados a adotar mecanismos de estímulo à recuperação da dívida ativa dos Estados e Municípios
Tribunais de Contas são orientados a adotar mecanismos de estímulo à recuperação da dívida ativa dos Estados e...
Anoreg RS
20 DE FEVEREIRO DE 2024
Nova lei do CPF já está valendo. Veja o que mudou
Nova lei do CPF já está valendo. Veja o que mudou